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A Sombra que me acompanhava era a mesma do Diabo

by Sangue de Bode

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Thyago1312
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Thyago1312 Real pra caralho!
Continuem!
pankiller
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pankiller Other band from Brazil that I loved to know about.

Punch in the face of facínoras such as Bolsonaro.

Continue the great job. Want more good music! Favorite track: Messias de Merda.
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1.
2.
Arrancando com as unhas o resto da alma Novamente tendo que encarar meu próprio cadáver Dono dessa carne suja, um prato cheio pra miséria Sem fuga aparente contra a sucção do abismo Quantas vezes vou morrer pra perceber o cadáver que eu sou? Compartilhando a doença com os ratos e os pecados com um deus moribundo E se cristo voltar Que volte preparado Para ser assassinado Pela praga humana
3.
Lembro daquela cena Meu próprio pai em um chafariz de sangue Um corredor amaldiçoado Por memórias mórbidas de um câncer Re-energizado, dentro do caixão Leve o câncer adiante essa é sua função Preso por ser vivo, livre pra morrer Esse cramunhão quer me ver desaparecer Sempre acompanhado, por um ser escroto Mais um viciado sem receio de ser morto Flor que não se cheira, energia imunda Pega o seu discurso e aproveita pra enfiar na bunda Eu lembro daquela cena
4.
Morto e divino Migalhas de vidro O espelho de cristo quebrado O sangue faminto Por cacos de vidro Por algo doentio que se move E esse vazio não é mais visita Já fazem muitos anos que essa mente tá podre Sabotando a si mesmo como um cara de pau Braços que me enterram nesse chão E se a gritaria dessa morte na minha veia for real? Clímax Demoníaco sem final E se tudo que essa merda de cabeça pensa for letal? Clímax Demoníaco sem final Sendo esfaqueado por si mesmo com um golpe de punhal Clímax Demoníaco sem final Quando o resto de merda é o que sobra pra mostrar a direção Clímax Demoníaco sem final Deus não é pai, e esse mundo é uma madrasta escrota, foda-se
5.
Jazigo 01:20
Debochando do viver Desse orgasmo ao falecer Remendado várias vezes Nada consegue parar Essa unha a se roer Esse filho a padecer Esse parasita a me contaminar Todo ódio que Nasceu Mora dentro do meu eu Desdenhando o próprio ser Alegrando Satanás E quando a festa acabar O Chifrudo vai levar Tudo que o mesmo criou Mas que agora já morreu Larvas, hospedam teu nome, teu cheiro e se movem no teu novo lar Jazigo
6.
Mal, vive-se o mal, foda-se o pão Foda-se a fome de uma nação Fome de deus, fome de mal Fome de travesseiro e jornal Oriunda do alambique Buscam na pinga o mesmo final Mais um sinal, nutre essa dor Preso na vida em farsa e calor Sinceridade mórbida Pivete Executado Atentado na américa Ser humano na cova rasa
7.
Insanidade mental Sobras do sangue incolor Lembranças fartas de caos Cobras lhe entregam maçãs Filho de um Manequim Pobre mortal Traga ao faminto o jantar No céu da boca do cão Piora a qualidade de vida
8.
Já não tenho olhos pra pagar o olho da cara Já não tenho nem mais cara Black Friday hoje é lá no lixão Aroma de carniça, bactéria na refeição Esse fruto podre, com medo da vida Sem coragem pra se matar Desacreditado, o grito sufocado Que vem do operário, pro patrão: Vai se fuder! Minha refeição é no lixão.
9.
Se o homem cumpre sua sina de matar Esconde a cura e te ve agonizar Pra que esperar o que ele te prometeu, se o câncer vem da mão de deus? E esse orgasmo que sente ao se cortar| A liberdade é a lâmina E o discurso pra esse funeral é primitivo Óbito!
10.
Reza forte e toda a crença na carne humana frágil e apática Perseguido por barata e rato e possuído dentro da vala Canibal que devora o próprio ser, como um selvagem vivendo na margem E a própria mente que só pensa em te fuder Toda essa nojeira realmente vive dentro de você Dentro da Vala! Água da vala pra beber, água da vala pra lavar Não tem mais tempo de se esconder, o que me resta é te enterrar Mais uma vez o futum do lixão Se prende em minha boca esse gosto de horror Que pra sempre impregnará Essa nostalgia anormal Um prazer bizarro e mortal O Prazer de te enterrar vivo!
11.
12.
E a sombra que me acompanhava era a mesma do diabo Veneno na pele Fábulas de uma navalha E a sombra que me acompanhava era a mesma do diabo

about

Começando 2020 surtado, Sangue de Bode lança seu primeiro Álbum via Electric Funeral Records. O full conta com 12 faixas bem resolvidas,
que tratam desde dias conturbados à críticas sociais e revolta. Sobre traumas pessoais, e problemas de todo mundo. "A sombra que me acompanhava era a mesma do Diabo", foi o nome dado ao trabalho. O Álbum é exclusivamente dedicado à amigos e parentes
que esse mundo desgraçado levou.

credits

released February 17, 2020

Gravado por: Carol Lippi e Thomas Bernardes
Mixado e Masterizado por: Carol Lippi
Produzido por: Sangue de Bode, Thomas Bernardes e Carol Lippi

Arte da Capa:

Fotógrafa: Clara Ribeiro
Modelo: Fernanda Ladislau

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Sangue de Bode Rio De Janeiro, Brazil

Metal Extremo

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